ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ
Sexta-feira - 15-12-2006
Fortaleza - Ceará - Brasil
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Fernando Hugo lamenta morte do médico Waldo Pessoa


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Sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

      O deputado Fernando Hugo (PSDB) lamentou, hoje (15/12), na Assembléia Legislativa, a morte do oftalmologista Waldo Pessoa de Almeida, presidente da Sociedade de Assistência aos Cegos, morto, ontem(14/12), ao reagir a assalto à sua clínica, situada na Avenida Bezerra de Menezes. Na ocasião, os parlamentares prestaram homenagem póstuma ao médico, com um minuto de silêncio.

Foto do Dep. Fernando Hugo

      Há pessoas que nascem para o exercício da vida, que procuram fazer cada dia melhor, e esse foi o caso do Dr. Waldo, que em vida só plantou amor," afirmou Hugo. O parlamentar também elogiou Waldo Pessoa pelos serviços prestados ao Instituto dos Cegos, garantindo assistência às pessoas carentes e que apresentam deficiência visual. "Admiro seu reinado de perseverança, de sempre buscar mais para fazer pelos necessitados. Tive a oportunidade de ver a forma como se distribuía alimento naquele local, ele fazia questão de fiscalizar para ser da melhor qualidade", disse.
      Em aparte, os deputados Tânia Gurgel (PSDB), José Sarto (PSB), Osmar Baquit (PSDB), Silvio Frota (PAN), Delegado Cavalcante (PSDB) e João Jaime (PSDB) manifestaram solidariedade à família do médico, que sempre "mostrou disposição de atender às pessoas, que não têm acesso a atendimento oftalmológico. Na ocasião, os deputados também lamentaram a falta de segurança no Estado, em especial, na Capital.
      De acordo com Cavalcante, o assassino do médico, também é ex-sargento da Polícia Militar. Na ocasião o deputado aproveitou para reivindicar melhor tratamento para os policiais, que segundo ele, recebem "a carteira, a arma de policial, mas não se dá o treinamento necessário e assim, ele acaba passando para o outro lado", avaliou.
      Para o deputado João Jaime, deve-se fazer uma reflexão em torno da questão do armamento e lembrou que foi um defensor do desarmamento. "Se ele não tivesse armado, não teria reagido e talvez não tivesse morrido", disse.
      Por fim, Hugo defendeu mais firmeza por parte da Polícia para combater a criminal idade no Estado. Para ele, o grande problema é a impunidade, "a facilidade de entrar e sair da cadeia no Brasil", declarou. "Nós, homens públicos, devemos nos unir para criar uma conscientização, e assim, não termos uma sociedade agredi da", sugeriu.


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