PARALISIA BILATERAL CONGÊNITA DO OCULOMOTOR
RELATO DE CASO

DE
Cícero Narciso Moreira Leite *
Alana Ferreira Gomes Dias **
Andréa Lima Couto **
Rodrigo Lima Couto ***

* Médico oftalmologista da Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC
** Residente de oftalmologia da Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC
*** Acadêmico de Medicina da Universidade Federal da Paraíba


XXXIII Congresso Brasileiro de Oftalmologia

03 a 06 de setembro de 2005

Centro de Convenções do Ceará
Fortaleza - Ceará

          A paralisia bilateral congênita do oculomotor é rara quando herdada geneticamente e na ausência de anomalias neurológicas. Tem um quadro de difícil solução pela abrangência das alterações motoras. Relato de caso: RFAS, masculino, 7 anos, natural de Fortaleza-CE, com história de estrabismo congênito e posição de cabeça com o mento inclinado para cima; mãe e avó com mesmo quadro clínico; acuidade visual 20/100 -1 em ambos os olhos (AO); à inspeção, posição de cabeça com elevação do mento em dextro (fixando com o olho esquerdo) e em levo (fixando com o olho direito), ptose bilateral, exotropia de 90 prismas (faz “A”); nas versões, encontrou-se ausência de elevação dos olhos em todas as posições, olhos em depressão, abdução e intorção. Foi diagnosticada paralisia bilateral dos oculomotores. Conclusões: É de capital importância a descrição de tal caso clínico em vista da raridade da etiologia, visto que não foi encontrado na literatura nenhum relato semelhante. Além disso, sempre é um quadro de difícil solução terapêutica pela abrangência das alterações motoras.


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