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Jornal O POVO
Quarta-feira
- 20-12-2006

Fortaleza - Ceará - Brasil
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DEVEMOS SER MAIS JUSTOS


OPINIÃO / Cartas

     Mais muma vez, um ato de violência brutal encerra uma vida repleta de vitórias e dedicação à causa do próximo. O assassinato do médico Waldo Pessoa deixa órfãos não só os deficientes visuais que ele assistia com tanto amor, mas também toda uma sociedade carente de homens de bem, de pessoas que tem no fazer o bem uma missão de vida.

     Vivemos em uma época onde o terror está instalado e vive permanentemente na mente de cada um de nós. Trabalhamos para poder adquirir bens que tornem nossas vidas mais práticas, mais prazerosas. Entretanto, de nada podemos usufruir. Sair para uma festa, passear no carro e até mesmo falar ao celular. Tudo é motivo para que se desencadeie sobre nós a fúria da maldade. O ter já não pode ser sinônimo de vida boa. Até mesmo os que não tem são vítimas assíduas dos carrascos.

     Apesar do lamentável fato da morte do doutor Waldo, devemos, por vezes, ser mais justos com a polícia cearense. Alvo de críticas ferrenhas todos os dias, a polícia mostrou mais uma vez a eficiência que lhe é peculiar. Outras vezes já nos foi possível comprovar isso. Lembremo-nos dos assassinatos dos seis portugueses. Em questão de horas o crime foi desvendado. Igualmente ocorreu quando do assassinato da vestibulanda Elian quando estava prestava o concurso para a Universidade Federal do Ceará. E assim passaria o dia vos escrevendo para contar as vitórias da polícia que, mesmo com todas as dificuldades e desconfianças, trabalha duramente para prestar segurança ao povo cearense.

     Falta muito ainda. Devem ser excluídos dos quadros policiais os bandidos que se travestem e sujam o nome da corporação. Afinal, quando se tem notícia de que um policial foi preso praticando algum crime, o que se execra não é o criminoso mas sim a instituição.

     Parabéns aos policiais cearenses por mais essa vitória. Melhor seria que o doutor Waldo estivesse vivo para agradecê-los pessoalmente. Na sua falta, fica a solidariedade da parcela da população que acredita em uma boa polícia como a nossa.

     José Ribamar dos Santos Júnior
     Fortaleza-CE


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