ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA - AVD


     A Atividade da Vida Diária (AVD) é uma área específica de atendimento que, na educação, tem como objetivo proporcionar à pessoa portadora de deficiência visual, condições de formar, dentro de suas potencialidades, hábitos de auto-suficiência que lhe permitam participar ativamente do ambiente em que vive.

FOTO DA ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA - AVD

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     As AVDs estão intrinsecamente ligadas à rotina de qualquer indivíduo. São os procedimentos que desenvolvemos em nosso dia-a-dia. Não prestamos atenção a eles, e até achamos fácil realizá-los. Daí o falo da pessoa necessitar da ajuda, do professor facilitador para encadear todo o processo.

     Ex: escovar os dentes, lavar as mãos, etc.

     Cabe ao professor criar oportunidades para que o aluno encontre situações onde possa explorar, manipular, vivenciar hábitos e atitudes fundamentais para sua sobrevivência, como alimentação, higiene pessoal, segurança, atividades domésticas, vestuário. Além disso é importante a eliminação de comportamentos indesejáveis e prejudiciais, tais como: comer segurando a colher de forma incorreta, apoiar os cotovelos na mesa, juntar a comida com a mão e colocá-la na colher, ou ainda sentar-se de forma incorreta, sem saber onde colocar as pernas... Todas essas atitudes são simples, mas de fundamental importância para todo o ser que vive em sociedade e que precisa cultivar boas maneiras.

FOTO DA ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA - AVD

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     A criança que vê, à medida que vai amadurecendo, desenvolve sem dificuldade tais atividades diárias, só pelo falo de observar os outros. Isso acontece porque ela se serve das pessoas como espelho para a formação de seus hábitos sociais.

     No caso da pessoa DV (deficiente visual), essa modelagem de comportamento e atitudes não se processa da mesma maneira. Ela necessitará, até tornar-se independente, de ajuda física, e dicas verbais por parte do professor.

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     O exercício do processo do comportamento da pessoa cega será feito através de contatos físicos, quando necessários medidos e dosados pelo professor até que ele perceba que o aluno é capaz de proceder sozinho com segurança e confiança.

     Vale ainda salientar que as atividades de ADVs não serão ditadas pela vontade do professor apenas, mas o próprio aluno é que dirá o que quer aprender. Isso não significa, evidentemente, que o professor deixe de sugerir ao aluno que julgar oportuno. Como toda ação educativa, é no diálogo que professor e aluno crescem e se desenvolvem mutuamente como pessoas.


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