SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA AOS CEGOS
60 ANOS
Ensinando a Ver o Mundo
Blanchard Girão
Páginas: 219-220


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     Aqui está o portal da esperança de todos os que sofrem a desdita da cegueira ou que se vêem sob a ameaça de serem atingidos por tão cruel fadário. São centenas de pessoas, diariamente, apinhando corredores e salas da Unidade Oftalmológica Iêda Otoch Baquit e do Hospital Alberto Baquit Júnior na ânsia de encontrar o diagnóstico preciso e o tratamento capaz de bloquear a patologia em curso. E diante deste quadro de confiança no trabalho desenvolvido nesta Casa, numa festa como esta, quando a Sociedade de Assistência aos Cegos alcança a denominada "melhor idade", chegam à nossa lembrança os vultos daqueles que, há seis décadas, iniciaram a batalha incerta pela afirmação de uma instituição com esse objetivo nobilitante.
     No fecho deste livro, comemorativo dos 60 anos da SAC, sentimos a obrigação moral de proclamar o reconhecimento do povo do Ceará, em especial de Fortaleza, aos precursores do grande complexo educacional, médico-hospitalar e profissionalizante que é nos dias atuais o Instituto dos Cegos Dr. Hélio Góes Ferreira, mantido por esta sexagenária entidade.
     Não bastariam as suas fotos na galeria da Casa. Nem as louvações encomiásticas à obra plantada e assegurada por esses homens e mulheres de fibra e de acendrado amor aos seus semelhantes. É preciso mais. Torna-se indispensável que a comunidade cearense se conscientize plenamente da importância de um organismo como este, não lhe faltando jamais com o apoio e o aplauso merecidos.
     Nomes como Hélio Góes Ferreira, Arquimedes Bruno, Avelar Rocha, Arnaud Baltar, Aluisio Riquet, João Matos, Abner Amaral e tantos outros; mulheres como D. Hélia Ellery Barroso, como Edite da Costa Braga, Maria José Menescal de Góes Ferreira, dentre as pioneiras, jamais serão olvidadas, reservando-se um espaço especial para a reverência a outras que, por longos anos, se entregaram de coração à bela causa, como as damas rotárias e sua Casa da Amizade, que não mediram esforços para garantir a sobrevivência e levar avante o projeto idealizado por Hélio Góes. Todas essas mulheres podem ser homenageadas através de apenas uma, sem dúvida emblemática figura da História da Sociedade de Assistência aos Cegos: Dona Maria Prata. Hoje, o Instituto dos Cegos é uma referência regional, com projeção em todo o País.
     A última página se reserva à gratidão que devemos externar a quantos ajudaram a construí-lo.
     Vencedora no presente, a SAC e o seu Instituto dos Cegos Dr. Hélio Góes Ferreira, não estagnando e mantendo aceso o mesmo facho de idealismo dos seus precursores, avançam para um futuro ainda mais luminoso para servir a toda a comunidade cega e, principalmente, comandar o processo de prevenção da cegueira pelos meios mais avançados da Ciência nesse campo da Medicina.      

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