EUGÊNIO AVELAR CAVALCANTE ROCHA


DATA DO NASCIMENTO: 20 de julho de 1891
NATURALIDADE: Recife - Pernambuco
NACIONALIDADE: Brasileira
FILIAÇÃO: Madalena Avelar Rocha e Alberto Magno Rocha
ESTADO CIVIL: Casado
CÔNJUGE: Dona Zenaide Nogueira de Avelar Rocha
FALECIMENTO:  28 de junho de 1968


Desembargador Eugênio Avelar Rocha
Desembargador Eugênio Avelar Rocha

Quando nasceu em 20 de julho de 1891, na cidade de Recife, o pai cursava o último ano da Faculdade de Direito daquela cidade. Concluído o curso, o pai cearense, voltou para sua terra natal, em cuja capital, o filho, Eugênio, fez os cursos primário e preparatório, até 1908, ano em que se matriculou na Faculdade de Direito de Recife.
Da turma dele fizeram parte, dentro outros, o escritor Gustavo Barroso e o político Agamenon Magalhães.
Colou grau no dia 17 de dezembro de 1912, tendo logo retornado à Fortaleza, para iniciar sua vida profissional.
Ingressou no serviço público em 15 de fevereiro de 1913, como Promotor de Justiça, na Comarca de Jardim e em seguida, na Comarca de Quixeramobim.
Premiado por sua vocação, ingressou na magistratura como Juiz Municipal do Termo Judiciário de Quixadá, onde permaneceu no exercício de seu cargo, por 17 anos.
De 1931 a setembro de 1933, foi Juiz de Direito Substituto em Fortaleza.
Após obter o primeiro lugar no concurso público promovido pelo Tribunal de Justiça do Ceará, foi, a 06 de setembro de 1933, nomeado Juiz de Direito da Comarca da Capital.
Ao mesmo tempo em que exercia as suas funções de Juiz de Direito, integrou-se em movimentos literários, ao lado do Dr. Euzébio de Souza, com o qual, por alguns anos, dirigiu o Jornal de nome "Sitiã", de crítica literária e de informações a respeito da literatura brasileira.
Em 26 de dezembro de 1945, foi promovido, pelo critério de merecimento, para mais alta Magistratura Estadual, ou seja, para o cargo de Desembargador, que exerceu com muita competência, independência e imparcialidade.
Na opinião de seus colegas da época, era um Juiz íntegro, dinâmico e justo, que exercia o cargo com alto senso de responsabilidade, sem jamais ter apresentado acórdãos além do prazo regulamentar.
Quando chegou a oportunidade de ser eleito Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, declinou da honraria, para poder julgar com mais liberdade, em situações delicadas.
O Des. Eugênio Avelar Rocha, teve um extraordinário desapego à honraria do cargo.
Após seu falecimento, ocorrido a 28 de junho de 1968, dez dias depois de fazer Bodas de Ouro, recebeu várias homenagens. Em 1980 a Câmara Municipal de Quixadá aprovou lei dando ao Fórum da Comarca a denominação de "Fórum Desembargador Avelar Rocha".
A uma via pública de Fortaleza, a Câmara de Vereadores denominou de Rua Des. Avelar Rocha.
Em 1994, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará deu, ao salão de reuniões de seu plenário, o nome de auditório Des. Avelar Rocha, onde está aposta uma de suas fotografias.
Foi Presidente da Sociedade de Assistência aos Cegos de 1964 a 1968.
Da união com Dona Zenaide Nogueira de Avelar Rocha nasceram dois filhos, Ieda de Avelar Mota e Renê Nogueira de Avelar Rocha.


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